
A partir de 1º de julho, os motoristas que utilizam as principais rodovias concedidas do estado de São Paulo passarão a pagar mais caro pelo pedágio. A medida, autorizada pela Artesp (Agência Reguladora de Transporte do Estado), trará um reajuste médio de 5,31% nas tarifas, com base no IPCA acumulado entre junho de 2024 e maio de 2025.
Rodovias movimentadas da Região Metropolitana de Campinas, como Anhanguera, Bandeirantes e a Rodovia do Açúcar, terão novos valores nas praças de pedágio. Em Valinhos e Itupeva, por exemplo, a tarifa para carros passará de R$ 12,80 para R$ 13,60. Em Nova Odessa e Sumaré, o preço sobe de R$ 11,40 para R$ 12,10. Indaiatuba terá o maior valor, com a tarifa saltando de R$ 18,10 para R$ 19,40.
O aumento tem gerado insatisfação entre moradores que dependem das rodovias para trabalhar em cidades vizinhas. Muitos utilizam o mesmo trajeto todos os dias e afirmam que o reajuste compromete ainda mais o orçamento familiar. “A gente já paga caro com combustível e agora o pedágio aumenta de novo. Para quem vai e volta todos os dias, pesa no fim do mês”, lamentou um morador de Cosmópolis que trabalha em Campinas.
Além dos veículos de passeio, as tarifas para motociclistas também sofrerão aumento proporcional, variando de R$ 0,50 a R$ 0,65, conforme a praça de pedágio.
O novo valor começa a valer já na próxima terça-feira e reforça a necessidade de planejamento financeiro para quem utiliza as rodovias como parte da rotina. O reajuste, embora previsto contratualmente, levanta debates sobre o impacto nos trabalhadores, especialmente em um cenário de custos crescentes com transporte e alimentação.
Fonte: Redação CN